Biólogo tem notebook furtado em casa e perde tese de doutorado 15 dias antes da entrega
Polícia Civil informou que patrulhamento vai ser intensificado na região onde mora Alison Schmatz e que o caso é investigado.
Um doutorando de microbiologia aplicada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro (SP) perdeu o arquivo com a sua tese de doutorado 15 dias antes da entrega após criminosos furtarem o seu notebook de dentro da sua casa.
De acordo com o biólogo Alison Schmatz, a invasão aconteceu pelo telhado, no sábado (20), enquanto ele não estava em casa. Quando chegou, notou a falta de duas televisões, dois relógios, celular, perfumes e o notebook.
Tese de doutorado
O especialista estuda uma forma sustentável de aumentar a produção de biocombustível, reaproveitando o bagaço da cana de açúcar para gerar mais etanol. Parte do trabalho estava salva em backup e em anotações em caderno, mas o resultado final não tinha cópia de segurança.
“Tem alguns artigos que já foram publicados e outros que ainda serão publicados. O trabalho também já rendeu uma patente, está para sair outra patente. É um trabalho de muitos frutos mesmo”, explicou.
Ajuda nas redes sociais
Para tentar recuperar o trabalho, Schmatz fez um post no Facebook que teve mais de 790 interações, 350 comentários e 760 compartilhamentos.
“O pessoal se comoveu com a situação. Em tempos de pandemia, muita gente não consegue nem trabalhar e um grupo de meliantes entra e faz uma limpa dessa. Um baita de um prejuízo que nós vamos levar muito tempo para recuperar”, contou.
O prejuízo financeiro, de acordo com o biólogo, totaliza aproximadamente R$ 6 mil.
“Com todos esses imprevistos, nós estamos tentando dialogar com o conselho do programa para que seja entregue em outubro uma versão parcial da tese e que próximo ao final de outubro seja feito uma versão definitiva que vai compor a tese e será enviada para a banca avaliadora”, disse.
Furtos na cidade
Em nota, a Polícia Civil informou que o patrulhamento vai ser intensificado na região da Vila Alemã e que o caso do biólogo está sendo investigado pela Central de Polícia Judiciária.
Segundo os dados da Polícia Civil, de janeiro a julho deste ano, Rio Claro já registrou 810 furtos, uma queda de 30,6% dos furtos, se comparados ao mesmo período do ano passado.
(G1)